terça-feira, 26 de julho de 2011

Dualidade, a base da Arte Marcial

A dualidade é o elemento presente em vários conceitos do Karatê, periodicamente vamos abordar alguns desses conceitos, hoje começamos com dois termos muito usados na modalidade: Shorin e Shorei.
Na China ancestral, de forma organizada nasceram duas formas de lutar, uma mais antiga que nos remete à 2600 anos atrás e estruturada sob a égide do militarismo muito utilizado para a proteção de fortalezas, templos, para invasões, enfim para a guerra em si. Nesse tempo nasceu uma casta guerreira que séculos depois teve ao seu perfil técnico de lutar a junção de técnicas de respiração e de expressão corporal com movimentos que lembrariam o Yoga, isso teria acontecido por volta de 520 d.C. por um monge (bastante conhecido) de nome (em japonês) Bodai Daruma (Bodhidharma), desse contexto que misturou técnicas, respiração e expressão corporal nasceu um "estilo" de luta (Shaolin). Tais técnicas eram "duras" e personificaram os estilos de manifestação exterior isso é SHORIN cujos movimentos aparecem nos estilos oriundos do SHURI TE. E outra mais contemporânea que se estruturou contando com um lado filosófico que crescia muito na China por volta de 300 d. C. e culminou com os ensinamentos de Lao Tzu que desenvolveu uma sistemática diferente de ver o mundo e consequentemente de ver a luta que na sua visão baseava tudo em aspectos energéticos do KI e suas manifestações: Yin (suave, ondulatório) e Yang (duro, reto). Dentro desse princípio nasceram Pakua, Taichi Chuan, técnicas estas que exportadas para Okinawa personificaram o SHOREI cujos movimentos aparecem nos estilos oriundos do NAHA-TE.

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