Recentemente tivemos uma oportunidade reservada à pouquíssimos karatecas, mais particularmente falando dos karatecas brasileiros principalmente pela distância e alto custos para chegar até lá: conhecer a matriz da Japan Karatê Association - JKA em Tóquio no Japão.
Isto aconteceu na companhia de nosso grande amigo, o professor Guy Sahri. Nesta visita ao "Quartel General" do Karatê e também no treinamento tivemos as fotos limitadas pois por lá eles são "meio arredios" à fotos. Mas o que queremos abordar não são fotos e sim o contexto, na visita por uma coincidência trajávamos o agasalho da WKF - entidade à qual estamos filiados e isto nos remeteu à inúmeras reflexões na época as quais foram avivadas recentemente no blog do Professor Pinto San onde o mesmo entre outros assuntos comentou sobre o Open de Paris, as novas regras da WKF e também sobre a performance do atleta do Azerbaijão Rafael Aghayev mesmo sendo ele vinculado à JKA, isto demonstra uma visão ampla, moderna e independente. Coisa que as pessoas deveriam experimentar por aqui.
Minhas reflexões já iniciaram há alguns anos na França onde conhecendo a fundo a Federação Francesa de Karatê e participando de alguns de seus cursos o que vi em todos foi um imenso respeito por estilos, entidades e pessoas.
Em todos os eventos da FFKDA sempre temos pessoas dos quatro estilos "reconhecidos pela WKF" e de outros não vinculados que são respeitados da mesma forma. Sempre temos pessoas vinculadas à JKA, à WKF, independentes ou mesmo vinculados à outras entidades e da mesma forma o que se vê?? respeito.
De tudo isso precisamos entender que "Karatê bom" é o Karatê bem treinado, com seriedade, produtividade e principalmente, de forma pró-ativa, isto é, vendo realmente o que é bom, aprendendo sempre, respeitando sempre e principalmente, guardando para si opiniões muito personalizadas como também "pré-conceitos" de organizações "melhores ou piores" ou estilos "melhores ou piores". Esta é uma visão ultrapassada e nos países com um Karatê mais desenvolvido considerada ignorância.
Parabéns aos ecléticos do karatê que se permitem conhecer de tudo um pouco, pois estes sim conhecem o verdadeiro Karatê e têm para si o verdadeiro espírito que deve aproximar as pessoas e não afastá-las.
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