terça-feira, 11 de outubro de 2011
Processo de gestão em entidades
Recentemente foi veiculada em várias redes sociais, reportagem do Sr. Lacombe, ex-técnico da Seleção Brasileira que se "desligou" da CBK. No Brasil, no geral, precisamos mudar nossa compreensão dos processos de gestão das entidades amadoras desportivas. Precisamos entender que elas não são profissão mas que podemos profissionalizar sua administração. Precisamos entender que elas proporcionam uma certa sensação de poder mas quem as dirige deveria ter preparo emocional, profissional e desapego para entender que não se pode usar esse poder como ferramenta de vaidade e imposição de vontades pessoais. Precisamos entender que os eleitos são eleitos mas não são donos dos mandatos, que deverão vir mas também ir. Precisamos entender que o talento maior do gestor hoje é ter alguns "dons" como: disponibilidade, compromisso, habilidade política, ousadia e criatividade. Disponibilidade para sempre atender à tudo e à todos com bom humor, compromisso para estar sempre imbuído na busca da satisfação do associado. Habilidade política pois o mundo hoje é político e só com habilidade nesse meio se consegue principalmente alternativas de viabilidade financeira. Ousadia para que a entidade chegue cada dia um pouco mais longe e criatividade para superar as dificuldades e principalmente surpreender o associado com novidades. Precisamos mudar nossa compreensão de muita coisa ou, continuar lendo "coisas" como essas. Precisamos de oxigênio urgente, aqui no Brasil as entidades desportivas amadoras respiram "por aparelhos", o equipamento é obsoleto, a bateria está fraca, o liga/desliga da máquina está em mãos inábeis e o paciente deitado na maca... somos nós.
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